Vai vai, Siriema fêmea, pondo teus ovinhos brancos, rosados e pintados de castanho, neste ninho. Vão macho e fêmea se revezando no cuidado das crias, chocando cada um ao seu tempo com toda paciência, os dois ovos. Sim, Siriema põe só dois. Daqui há 26 dias de vigília, os pequenos quebram a casca e piam.
Bora bora casal de Siriema, alimentar as duas crias, dia e noite, noite e dia. De par não dá, vai de bando. Vai achando comida pelo chão até que a noite chega e é certa a dormida empoleirada. Nos galhos mais baixos e (altos?) das árvores.
Toda Siriema se adapta a um clima, a uma e outra vegetação. Toda ela, quem entende sabe disso, é símbolo de força e resistência da natureza, que já por si mesma é tão combativa. Dá para ver que ave é Siriema. Basta olhar para cauda. Longa, longuinha. Com uma plumagem de cor cinza amarelado e finos traços escurinhos saindo.
Pode reparar, o buchinho da Siriema costuma ter tom mais claro. E o bico é da cor de quem luta o bom combate: Vermelho. Tem até uma crista, trazendo na testa um tufo. De penas longas, longuinhas, do tamanho de um palmo de criança. Conta uns 12 cm a depender da idade.
É uma das poucas aves que possue pestanas. Pia só que bonito!!! E tá nos cambitos a prova de que é ave grande. Chega a medir 70 cm de altura, chegando a quase um metro de cumprimento, 90 centímetros, vá lá. Pesando pouquinho, pouqinho. Tão pouquinho que um quilo e meio não dá.
Serve ao terrível bicho homem, e é considerado, mas só pelo humano que entende. E é em razão do que come. Do que toma por alimento. Devora vermes, ratos, outros roedores, insetos e pequenos répteis. A lista inclui, sem medo, cobras e lagartos.
2 comentários:
é o passo da siriema
:)
diana
Comadre! é isso... vai se vivendo e comendo bichinhos...
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