Holmes fez um resmungo lúgubre.
- Eu temia isso, disse ele. - Francamente, não posso felicitá-lo.
Fiquei um tanto magoado.
- Tem alguma razão para não concordar com a minha escolha?
- Nenhuma. Acho que ela é uma das moças mais encantadoras que já encontrei, e que ainda poderia ser muito útil num trabalho como o que acabamos de fazer. Ela tem faro para isso, haja vista como guardou o plano de Agra dentre todos os papéis do seu pai. Mas o amor é uma coisa emotiva, e o que quer que seja emotivo é contrário a esse raciocínio frio e correto que ponho acima de tudo. Eu nunca me casarei, para evitar que isso perturbe o meu raciocínio.
- Confio, disse eu, rindo, que o meu possa sobreviver a essa prova.
4 comentários:
Bom trecho... Lembrei dos idos de 1993, quando li pela primeira vez "O Cão dos Baskervilles". É de que livro? "Um Estudo em Vermelho"?
"O cão dos baskervilles" é, ele próprio, um livro. "Um estudo em vermelho", é outro. Aliás, o primeiro romance de Arthur Conan Doyle onde surge o citado detetive - avesso a relacionamentos -, que se tornaria personagem de mais de 60 contos.
Exato, Heber. Feliz escolha :) Elementar caro sr. James Moriarty...
Na realidade é um excerto do "signo dos quatro"
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