A alma de um povo
Seu rosto no espelho
Que vestes eu vejo?
A identidade do novo
Seu status vermelho
Que queres, primeiro?
A imagem que vendo
Falo, eu, brasileiro.
O repertório que escolho
Que modas elejo?
...
Lamento, não saber onde buscar uma certeza
Conheço você e não é que eu me esqueça
É somente não ver com a mesma esperança
Força nessa construção do novo. Temperança...
...
Eu sei que eles não dizem nada
Eu presto atenção em tudo, mas
É sempre a mesma ladainha...
Eles, invariavelmente, dizem nada.
Toda essa inspiração é para uma pergunta:
O que andam fazendo com os meus amigos???
Com as amigas fazem ainda pior, sei o que digo
Numa mesa de quatro, três têm um sonho de consumo:
Uma bazuca, tipo canhão, cano longo, novinha da silva!
Estranham eu sonhar com a peruca daquela cantora,
A que se machuca e diz não não não à clínica de reabilitação.
Ou o violão daquela outra que não não não
É um blues... o amor não é para mim.
Onde foram parar os sonhos: em canos estreitos e longos
Brasil bazuca??? Sei que não adianta também ser fábrica de sonhos, sei disso.
Só me coloca, por um lado, parte do todo, por outro, fora da turma
Sim, eu preciso pagar as contas. Sim, eu preciso alimentar os filhos
Mas não sou eu aquilo que sonho? Então não consigo olhar e não ver
O que andam fazendo com os meus amigos...
Com as amigas fazem pior, sei o que digo.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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