segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Programação do Festival A Letra e a Voz
24 a 31 de agosto de 2008
Homenageados: Josué de Castro e Solano Trindade
Tema: Recife de todas as leituras
Programação:
24 DE AGOSTO/2008
17h - Teatro de Santa Isabel Abertura oficial
Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife sob a regência do maestro Osman Giuseppe Gioia e Recital
Lançamento da Revista Eita!
25 DE AGOSTO/2008
LOCAL: Senai / Santo Amaro
Seminário Suzana Timóteo: comunidades leitoras
Em parceria com o Instituto C&A
O leitor e suas escolhas
8h
Abertura: Homenagem das crianças da Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar aos poetas recifenses
8h30
Saudação dos Secretários Maria Luiza Aléssio (SEEL) e João Roberto Peixe (SECULT), Paulo Castro (IC&A), Taciana Portela (Minc/PNLL)
9h
Palestra de Ricardo Azevedo (SP)
Coord. Ana Dourado (IC&A)
11h
Palestra de Xosé Neira (Espanha)
Cood. Samarone Lima
Cara, mostra tua leitura
14h
Cantinhos de Leitura - animação: CEPOMA, Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares e Biblioteca de Afogados
14 às 15h30
Comunicações: Comboio de Cordas (Antonio Marcos Bandeira - CE); Leitores Brincantes (Izamar - CEPOMA); Telemática e Literatura na Formação de Leitores- Sonia Sette e Sandra Brasiliano
15h30 às 16h30
Conversa com o escritor Ricardo Azevedo Ronaldo Correia de Brito
17h
Saudação do Maracatu Nação Erê ao poeta Solano Trindade
FAFIRE (Auditório)
Vozes poéticas de nossa terra: homenagem a Alberto da Cunha Melo, Orismar Rodrigues (in memoriam) e Gilvan Lemos
19h
Abertura da Exposição biobibliográfica
Nos caminhos de Alberto (curadoria Biblioteca Pública Estadual)
Recital Recife de toda a poesia – alunos de Letras/FAFIRE
Comunicações de alunos de Letras sobre as obras de Alberto da Cunha Melo e Gilvan Lemos
Alberto da Cunha Melo: “poesia para sempre” – Cláudia Cordeiro/IMCO imaginário pernambucano na obra de Gilvan Lemos - Alexandre Furtado/FAFIRE Coord. Liliane Jamir/FAFIRE
LOCAL : Livraria Saraiva (Shopping Center Recife)
19h Encontro Recebendo a palavra clariceana,
Com Márcia Basto e Fátima Quintas
26 DE AGOSTO/2008
NASCEDOURO DE PEIXINHOS
Seminário Suzana Timóteo: comunidades leitoras
Em parceria com o Instituto C&A
EM REDE: COMUNIDADES DE LEITORES
8h
Abertura: Recital dos estudantes da Escola Monteiro Lobato
Saudação de Fernando Duarte (FCCF) e Ester Calland de Souza Rosa (SEEL) Coord. Cida Fernandez (CCLF)
8h30
Socialização de experiências
Formação de leitores na comunidade Calabar (Salvador/BA), Boca do Lixo (Peixinhos/ Recife) Fórum de Literatura (CCLF/Olinda)
10h30
Debate com Sílvia Castrillon (Colômbia) e Edmir Perrotti (São Paulo)
Cara, mostra tua leitura
14 às 16h
Oficinas de linguagem
Dulcinéa Catadora: produção artesanal de livros
Allan Sales: literatura de cordel
Andréa e Luciana: Mundo de papel (Programa Escola aberta /SE)
Magdalene Negromonte Histórias de agora, histórias de outrora
Escola Itinerante de Informática (DGTEC) - produção literária
O braille como instrumento de acesso ao mundo gráfico/ CAP
Libras como instrumento de acesso á comunicação/CAS
14 às 16h
Cantinho de leitura
Animação: Bibliotecas Boca do Lixo e do Coque
14 às 15h
Socialização de experiências nos estandes
Estande Instituto C&A Programa Prazer em Ler : PraErê - Ler Leitura de Mundo (AL) Ler pra valer (MA) Instituto Peró (PE) Pequenos Poetas (SE) Lar Meimei - Lendo e Acontecendo (PE) Contadores Criam (BA) Pequenos, Mas Grandes Leitores (BA) Estação de Leitura (CE)Estandes das entidades do Recife
15 às 16h
Comunicação interativa
Samarone Lima: A literatura e os jovens
Geraldo Feitosa da Silva: As mãos como instrumento de viabilização da leitura
Converse com o escritor: Graça Lins
17h
Homenagem das 4ªs Literárias ao poeta
França e socialização das produções das oficinas.
26 DE AGOSTO
LOCAL: FAFIRE (Auditório)
Ecos da literatura africana de Língua Portuguesa: de Solano Trindade a França
19h
Abertura: Recital Poesia africana – Grupo de Teatro NUCFIRE/FAFIRE.
Ressonâncias da Literatura Brasileira nas Literaturas Africanas de Língua Portuguesa – Elisalva Madruga/UFPE.Os lençóis brancos da identidade maculada – Zuleide Duarte/UFCG Coord. Cristina Botelho/FAFIRE.
26 DE AGOSTO
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA (Shopping Center Recife)
19 h
Lançamento do novo livro do escritor Eduardo Giannetti - O Livro das Citações da Editora Companhia das Letras com bate-papo e autógrafos. Mesa-redonda com Eduardo Giannetti, Renato Lima e Marcelo Sandes do Café Colombo.
27 DE AGOSTO/2008
LOCAL: SÍTIO DA TRINDADE - CASA AMARELA
Seminário Suzana Timóteo: comunidades leitoras
Em parceria com o Instituto C&A
O ESPAÇO: AMBIENTES DE LEITURA
8h
Abertura: apresentação cultural Antonio Marcos Bandeira Comboio de Cordas (CE)Saudação de Zélia Porto (SE/PE) e Fernando Augusto (FCCR)
8h30
Socialização de experiências
Lugares onde moram as palavras: Claudia Santa Rosa (RN); Ler com Arte - Isis Moura Tavares (PR); Ciespi: Carla Daniel Sartor e Laura Pozzano (RJ)
11h00
Debate com Nathalie Beau (La joie par les livres /França) e Ivete Perrucine (SP)
Coord. Carmen Lúcia Bandeira
Cara, mostra tua leitura
14 às 16h
Oficinas de linguagem
Dulcinéa Catadora(SP): produção artesanal de livros Allan Sales: literatura de cordel
Andréa e Luciana: Mundo de papel (Programa Escola aberta /SE)
Magdalene Negromonte Histórias de agora, histórias de outrora Escola Itinerante de Informática (DGTEC) - produção literária
14 às 16h
Cantinho de leitura
Animação: Bordadeiras de Histórias da Biblioteca Pública Estadual.
14 às 15h
Socialização de experiências nos estandes
Estande Instituto C&A: Erê - Ler Leitura de Mundo (AL) Ler pra valer (MA) Instituto Peró (PE) Pequenos Poetas (SE) Lar Meimei - Lendo e Acontecendo (PE) Contadores Criam (BA) Pequenos, Mas Grandes Leitores (BA) Estação de Leitura (CE)
Estandes das entidades do Recife
15h
Lançamento do cordel: Filho a gente não enjeita, de Cobra Cordelista.
Apresentação de Antônio Muniz
15 às 16h
Comunicação interativa Bagulhadores do Mió
(Ana Escurra – Caruaru/PE) Bené da Beira da Linha JP
16h
Encontro com escritor: Quarta às quatro - UBE /PE
17h
Encerramento com produções das oficinas
Local: Livraria Cultura
Seminário Várias histórias. Veredas da prosa, veredas da poesia
Em parceria com o Departamento de Letras da UFPE
14h30 às 17h30
Veredas da poesia
A poesia na América Latina Conrado Falbo (UFPE): uma introdução à poesia de José Watanabe; Jeane Guimarães (UFPE): a poesia de Vicente Huidobro: um desafio à razão
Coord. Everardo Norões
A poesia contemporânea no Nordeste; Fábio Andrade(PE) e Hildeberto Barbosa(PB)
Coord. José Rodrigues de Paiva(UFPE)
18h Conversa com o escritor Antônio Cícero (RJ): O poema como obra de arte
Coord. Paulo Marcondes.
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA (Shopping Center Recife)
IX SEMANA DE CULTURAS FRANCÓFONAS DA UFPE
(Leitorado de Francês/UFPE e Consulado Geral da França para o Nordeste )
19h ABERTURA
Exposição em homenagem a Aimé Césaire, o trovador da negritude
Distribuição de livretos sobre o autor martinicano Aimé Césaire
Recital de poemas de Aimé Césaire - Moisés Neto
Apresentação do Conjunto de Sinos da UFPE
Direção Flávio Medeiros
Local: Museu da Cidade do Recife
19h A Letra, a voz e a imagem
Abertura da exposição Os Recifes de Josué de Castro.
Curadoria de Betânia Correia de Araújo (SECULT).
Apresentação do prêmio francês”Prix de La Jeune Littérature Latino-américaine.
Patrick Deville e Antônio Dutra
Homenagem aos 50 anos da UBE/PE
Lançamentos dos livros:
Fatores de localização da cidade do Recife, de Josué de Castro,
Cachoeira do Timóteo, de Carlos Araújo (Prêmio literário)
Da Letra à Voz, vários autores
28 DE AGOSTO/2008
LOCAL: MUSEU DA CIDADE DO RECIFE
Seminário Releituras de Josué de Castro
Em parceria com o Centro Josué de Castro, Departamento de Ciências Geográficas da UFPE
9h
Poética da fome:Fred 04 Djalma Agripino (UFPE)Coord.: Luciana Azevedo (Fundarpe)10h30 Pão ou aço?José Arlindo Soares (Centro Josué de Castro)
Coord.: Teresa Sales (Centro Josué de Castro)
Local: Livraria Cultura
10 às 12h
Mesa de trabalho: escritores locais e Patrick Deville (França)
Diretor da Maison des Écrivains Étrangers et des traducteurs de Saint-Nazaire-França M.E.E.TApresentação da revista Meet Patrick DevilleSeminário Várias histórias. Veredas da prosa, veredas da poesiaEm parceria com o Departamento de Letras da UFPE
14h30 às 16h30
Várias histórias, veredas da prosa Cristina Botelho (Fafire): a crítica na escritura romanesca machadiana Coord: Maria da Piedade Moreira de Sá; Cleusa Rios(USP): O universo feminino em Guimarães Rosa - Coord: Paulo Gustavo (Fundaj)
17h
Patrick Deville (França) fala da narrativa em seus romances
Coord. Lucila Nogueira (UFPE)
18h
Conversa com o escritor Milton Hatoum (AM). Coord. Lourival Holanda
19h
Lançamento: Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum
LOCAL: Biblioteca de Afogados
14h
Homenagem a Suzana Timóteo
Recital Afogados em Poesia – Especial – Coord. Rogério Generoso
Lançamento da Coletânea Ladjane Bandeira de Poesia vol. 3 e Reinauguração do Auditório
28 DE AGOSTO
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA (Shopping Center Recife)
19h
Lançamento do novo livro do escritor Lourenço Mutarelli - A arte de produzir efeito sem causa da Editora Companhia das Letras com bate-papo e autógrafos Mesa-redonda - " Cinema e Literatura " com os escritores Lourenço Mutarelli, Fernando Monteiro e Homero Fonseca.
LOCAL: Rua da Moeda
19h - 3ª Recitata (classificatória)
29 DE AGOSTO/2008
LOCAL: MUSEU DA CIDADE DO RECIFE
Seminário Releituras de Josué de CastroEm parceria com o Centro Josué de Castro, Departamento de Ciências Geográficas da UFPE
9h
Geografias da fome
Jan Bitoun (UFPE) Maria Adélia Souza (USP) Coord.: Rita de Cássia Barbosa de Araújo (Fundaj)
10h30
Festa das Letras
Malaquias Batista Filho (UFPE)
Coord.: Vice-reitor Gilson Edmar Gonçalves e Silva (UFPE)
LOCAL: Biblioteca de Afogados
9h30
Inauguração
Sistema de Automação do Acervo da Biblioteca Popular de Afogados
em parceria com o Instituto Alcoa. Local: Pró-Reitoria de Extensão da UFRPE
9h30 às 17h
Educação ambiental na obra de Vasconcelos Sobrinho
Palestra com a Professora Tânia Barza (Profa. do Depto. de Biologia/Ecologia da UFRPE)
Lançamento de um Cordel (vida e obra de Vasconcelos Sobrinhos) e de um Ex-libiris comemorativo dos 100 de Nascimento do professor Vasconcelos Sobrinho;
29 DE AGOSTO
LOCAL: LIVRARIA CULTURA
Seminário Várias histórias.
Veredas da prosa, veredas da poesia
Em parceria com o Departamento de Letras da UFPE
14h30 16h30
Veredas da prosa, veredas da poesia
Saulo Neiva: O épico na poesia do século 20
Coord. Anco Márcio (UFPE)
A nova ficção contemporânea em Pernambuco:
Adrienne Myrtes, Marcelino Freire e Cristhiano Aguiar
17h
Lançamento RASIF - Mar que Arrebenta
de Marcelino Freire com gravuras de Manu Maltez.
Editora Record
18h
Converse com o escritor: homenagem a Raimundo Carrero
José Castello (SP) e Auríbio Farias (UEPB) - Coord. Marcelo Pereira (JC)
29 DE AGOSTO
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA (Shopping Center Recife)
IX SEMANA DE CULTURAS FRANCÓFONAS DA UFPE
(Leitorado de Francês/UFPE e Consulado Geral da França para o Nordeste)
15h
Em torno da França
Religião e Imaginário. Danielle Rocha Pitta.
Folclore e tradições rurais revisitadas. Yaracylda Coimet.
O ch’timi, você sabe o que é? Rosário Sailler
19h
O Brasil na obra de Aimé Césaire - Lilian Pestre (Lisboa)
Lançamento: La Francophonie: Littératures d’expression française et traductions littéraires
LOCAL: Rua da Moeda
19h - 3ª Recitata (classificatória)
30 DE AGOSTO/2008
Local: Livraria Cultura
Circulando a literatura
Em parceria com a Revista Continente/Cepe
14h30
Lendo na rede
Edson Cruz e Pipol ( Cronópios ), Cida Pedrosa ( Interpoética ), Mariana Oliveira ( Continente on-line ) Coord. Marco Pólo ( Continente/Cepe )
15h30
Literatura quadro a quadro
Lourenço Mutarelli (SP), João Lin (ACAPE), Artur Rogério ( Nós-pós )
Entrevistador: André Dib
16h30
Autógrafos
17h
Conectando as políticas do livro Antônio Campos (IMC/PE), Carlos Augusto Lima (CE ) Gilda Lins ( Ed. Univ/UFPE ) José Castilho (UNESP), Lau Siqueira ( Funjope/PB ), Coord. Delmo Montenegro
18h
Literatura em revista
Débora Nascimento ( Eita! ), Homero Fonseca ( Continente ), Mário Hélio (Massangana ) entrevistador: Cristiano Ramos ( Opinião/ TVU )
19h30
Lançamento: O golpe na alma, de Marcius Cortez com apresentação de Morse Lira
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA (Shopping Center Recife)
IX SEMANA DE CULTURAS FRANCÓFONAS DA UFPE
(Leitorado de Francês/UFPE e Consulado Geral da França para o Nordeste)
Escritoras francófonas em foco
14h
Simone de Beauvoir: uma escritora? Lucila Nogueira
Gabrielle Roy: grande estrela do romance quebequense. Marli Hazim.
16h
A mulher na literatura
Simone de Beauvoir. O feminismo: da França ao Brasil
Elizabeth Siqueira e Clélia Reis Geha
19h
Grupo de Música Barroca Direção de Daniele Cruz
19h30
A fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty.
Lourival Hollanda e Jesus Vasques
LOCAL: MUSEU DA CIDADE Cinema e Literatura
Recife de dentro para fora, realização de Kátia Mesel e Quando a maré encher, de Oscar Malta, comentado por Caio Maciel (UFPE/AGB) Thais Correia (UFPE)
LOCAL: Rua da Moeda
19h - 3ª Recitata (classificatória)
31 DE AGOSTO/2008
LOCAL: PRAÇA DO ARSENAL Bairro do Recife
Festa do Livro
14 às 22 h Praça do Arsenal Bairro do Recife
Editores, livreiros, escritores, poetas da voz e da escrita, sessão infantil com a participação especial da Livraria Saraiva no Espaço Infantil com a HORA DA CRIANÇA com os arte educadores da Livraria e distribuição de brindes!e a finalíssima da 3ª Recitata
25 a 27 08 Minicursos
Local: Fundaj Derby
14h às 17h30h
Literatura & cinema – Fernando Monteiro
Narrativas Breves - E Outras Nem Tanto – Marcelino Freire
Local: Museu Murilo La Greca
8h às 17h
Kalligráphos / Caligrafia Experimental – Cláudio Gil
30 de agosto 9 às 12h
Local: CENTRO APOLO - HERMILO
A formação do palhaço – Mário Fernando Bolognese
Programação da Mostra Cinema e Literatura/ SESC
Local e horário 25/08; 26/08; 27/08; 28/08 e 29/08
Sesc Casa Amarela 19:00
PROG. 1 PROG.2 PROG.3 PROG.4 PROG.5
Sesc Santo Amaro 15:30
PROG. 2 PROG.3 PROG.5 PROG.4
Sesc Santa Rita 12:00
PROG. 3 PROG.1 PROG.2 PROG.4 PROG.5
Programa 1
Machado de Assis, um mestre na periferia (25 min.) Direção: Daniel Augusto.Miró: preto, pobre, poeta e periférico (22 min ) Direção: Wilson Freire
Programa 2
Josué de Castro, cidadão do mundo,( 50 min. ) Direção: Silvio Tendler.
Programa 3
Paulo Freire, contemporâneo, (25 min.) Direção: Toni Venturi A moça que dançou depois de morta, (11 min.) Direção: Ítalo CajueiroFrançoise, (22 min.) Direção: Rafael Conde
Programa 4
Barbosa Lima Sobrinho, cidadão do Brasil (1h ) Direção: Fernando Barbosa Lima.
Biografia do Tempo (8 min.) Direção: Joana Oliveira e Marcos Pimentel.
Programa 5
Circuito poético do recife (22 min.) Direção: Luiz Cláudio Latgé
Imensidade (15 min.) Direção: Amílcar Claro
A João Guimarães Rosa (13 min.) Direção: Marcelo G. Tassara e Roberto Santos.
Meu nome é Paulo Leminski (17 min.) Direção: Torquato Joel.
Exposições Os Recifes de Josué de Castro
Curadoria: Betânia Corrêa de Araújo, Tuca Siqueira e Ana Cláudia
Local: Museu da Cidade do Recife
De 27 de agosto a 12 de outubro de 2008
Maximiano Campos, Sem Lei Nem Rei ( Instituto Maximiano Campos) Curadoria: Betânia Corrêa de Araújo
Local: Paço Alfândega
De 13 a 31 de agosto de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Voltemos pois!
"às conversas na cor amarela, em tardes azuis, numa calçada da rua de tijolos coloridos. Mesinhas com gente feliz. E um toldo vermelho vai sobre elas. Conversam sobre coisas que estão muito além delas mesma".
Vou começar divulgando a gráfica de um antigo vizinho, muito talentoso, que com o apoio da mulher vem ampliando seu negócio e garantindo a satisfação dos clientes:
Fica na rua Conselheiro Nabuco 292 loja 06. Chama-se Kaligraphics. Telefones para contato: 30724245, 88336083 e 92355340
Outro que gostaria de tornar mais conhecido de tod@s, é disck'água M.Moura: 3266.2520. Entrega rápida e garantida, preço ótimo. Na rua que dá acesso à Praça de Casa Forte.
A Mercearia Nabuco, com sua história de mais de 40 anos. O prédio já foi fábrica de tecido e virou mercearia há quase oitenta anos. Seu Arthur Araújo é o terceiro dono. O casarão onde está localizada tem cerca de 110 anos. Rua Cons. Nabuco, 109, fone: 32687986.
Além de comemorar a reabertura do bar Toca da Joana. Todo pintadinho, novinho em folha.
Refugiados georgianos contam episódios de violência e medo
Capital Tbilisi não consegue comportar êxodo de refugiados do conflito.
Pelos últimos três dias, a cama de Marina tem sido uma pilha de palha dentro da carroceria de um caminhão em uma área residencial de Tbilisi, capital da Geórgia.
Ela divide o pequeno espaço com outras 15 mulheres, todas elas refugiadas de Gori, palco do conflito envolvendo a Rússia, Geórgia e Ossétia do Sul, desde a sexta-feira passada.
"Nós deixamos tudo para trás. Três das meninas estão grávidas, mal conseguimos respirar aqui, mas não temos para onde ir", diz ela.
À medida que forças russas ainda avançavam pelo território georgiano na quarta-feira, milhares de pessoas continuavam a fugir para a capital.
É um imenso êxodo que a capital georgiana não tem como comportar. Muitas escolas e jardins de infância da cidade estão repletos de refugiados.
"Minha minivan foi parada por russos com uniforme das forças de paz", contou Koba, em uma escola da capital.
"Eles nos jogaram no chão e depois nos colocaram de volta no carro e enfiaram mais georgianos dentro dele. Três homens armados vieram com a gente. Eles me mandaram dirigir para Tskhinvali".
Koba disse que os captores lhes forçavam a cantar "Eu amo a Ossétia". Ele e outros três homens conseguiram escapar depois de um acidente de carro.
Os depoimentos de muitos dos que fugiram de cidades em torno da Ossétia do Sul são consistentes, mas é difícil verificar todos os relatos de mortes e saques, já que as estradas estão bloqueadas pelos militares russos.
O que se pode constatar é que o desespero, medo e raiva são sentimentos que afloram nessas pessoas.
No hospital infantil de Tbilisi, Dito, de 7 anos, me mostrou as feridas na cabeça e nas costas causadas por um pedaço de projétil.
"A explosão foi muito grande", disse ele. "Minha mãe e meu pai também estão feridos, mas estão em um outro hospital".
No corredor, a tia de Dito me puxou para um canto.
"Ele não sabe ainda, mas seus pais estão mortos", disse ela chorando.
"Sua mãe estava grávida de sete meses".
Ela diz também ter raiva porque o governo "está maquiando" o número de mortos.
"O governo diz que apenas 120 pessoas morreram, mas isto não é verdade", diz ela. "Em Gori, eu vi caminhões cheios de corpos sendo levados para hospitais todos os dias. Se muitas pessoas morreram, por que o governo está mentindo?"
Enquanto Nona falava, alguns funcionários do hospital se aproximaram e discordaram dela. Eles argumentaram que o que está acontecendo na Geórgia é culpa do presidente da Rússia e não de Saakashvili.
Muitas pessoas na Geórgia parecem pensar o mesmo. Na terça-feira, dezenas de milhares atenderam ao pedido do presidente para participar de um comício na praça principal da capital.
Na Geórgia, pelo menos por enquanto, a unidade nacional se sobrepõe às diferenças políticas.
Até os mais ferrenhos opositores do presidente colocaram as diferenças políticas de lado e anunciaram seu apoio ao governo.
"Os russos não entendem que quando o ministro das Relações Exteriores da Rússia diz algo contra a Geórgia, ele torna Saakashvili ainda mais poderoso e popular", disse Nini Giorgobiani, advogada e ex-lider de um movimento estudantil.
"Desde que Saakashvili foi eleito, eu tenho discordado com muitas de suas políticas, mas nada do que ele ou o governo georgiano tenham feito pode justificar o que a Rússia está fazendo com o meu país", disse ela.BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Apesar do anúncio de cessar-fogo da Geórgia, proposto no último domingo, a Rússia continuou a realizar ataques aéreos na região.Enquanto filmava um bombardeio da Rússia à cidade georgiana de Gori, no domingo à tarde, uma equipe da BBC foi atacada por um avião russo. Três mísseis foram disparados e caíram perto dos veículos da equipe. Ninguém ficou ferido. A cidade de Gori, que fica perto da região da Ossétia do Sul, foi parcialmente destruída por bombardeios russos durante o último fim-de-semana.Segundo a agência de refugiados da ONU, somente em Gori 46 mil pessoas estão sem abrigo.
Rússia começa a passar controle de Gori para Geórgia
Autoridades russas anunciaram nesta quinta-feira que começaram a transferir o controle de Gori para tropas da Geórgia.A decisão seria um sinal de que a Rússia está disposta a cumprir com os termos de uma trégua assinada pelas duas partes, sob a intermediação do presidente da França, Nicolas Sarkozy, na terça-feira.
Região da Geórgia envolvida na disputa com separatistas
Um general russo disse, no entanto, que as tropas russas permanecerão na região ainda por vários dias para retirar armamentos e desmontar munições não detonadas.De acordo com o correspondente da BBC em Gori, Gabriel Gatehouse, as tropas russas ainda controlam a cidade, mas estão permitindo a entrada de policiais georgianos para "restaurar a ordem". Na quarta-feira, houve registros de saques e violência generalizada em Gori.Gori fica a 25 quilômetros da fronteira da Geórgia com a Ossétia do Sul e, na sexta-feira passada, serviu de base para o ataque georgiano contra a região separatista.Desde então, a cidade se tornou um ponto estratégico e foi tomada pelos russos, que revidaram a incursão das tropas da Geórgia na Ossétia do Sul.
Isolamento
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, está sendo enviada à região.Nesta quinta-feira, ela será recebida em Paris, na França, pelo presidente Nicolas Sarkozy, que hoje comanda a Presidência da União Européia. Depois, ela segue para a capital da Geórgia, Tbilisi, onde se reunirá com autoridades do país.Rice disse que a Rússia corre o risco de "ficar isolada" caso não cumpra com os termos de um acordo de cessar-fogo fechado há dois dias.A secretária ainda disse ter a impressão de que "a Rússia não está se comportando como o tipo de parceiro internacional que um dia disse querer ser".
O ministério das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, rebateu dizendo que o governo americano "deve escolher entre uma parceria com Moscou ou com a liderança georgiana".Rússia e Geórgia se acusam mutuamente de romper o cessar-fogo mediado pela França. Na quarta-feira, ministros do Exterior da União Européia disseram que pretendem enviar monitores - mas não tropas - à Geórgia, desde que eles recebam apoio da ONU."Estamos determinados a agir e pedimos à Comissão (Européia) e aos altos representantes que preparem esta intervenção", disse o ministro francês do Exterior, Bernard Kouchner, após uma reunião com os chanceleres do bloco.
Ainda na quarta-feira, o primeiro carregamento de suprimentos enviado pelos Estados Unidos chegou à capital georgiana, Tbilisi, a bordo de um avião militar, horas depois que o presidente americano, George W. Bush, ter prometido enviar ajuda humanitária à Geórgia, seu tradicional aliado na região do Cáucaso.O comissário especial dos Estados Unidos à região, Matthew Bryza, disse que esta foi a primeira carga de várias que vão chegar por mar e ar. Segundo Bryza, o material será direcionado para milhares de pessoas desabrigadas dentro da Geórgia.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Termos do cessar-fogo
No http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=41876
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou na noite desta terça-feira, em Tbilisi, que o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, aceitou o cessar-fogo oferecido a Moscou sobre o conflito envolvendo a Ossétia do Sul. Saakashvili admitiu o acordo, "modificado" em relação ao último dos seis pontos levados por Sarkozy.
Saakashvili (e.) com Sarkozy: mal no filme
"De modo geral, aprovamos os seis princípios do cessar-fogo e do acordo para a solução do conflito", disse Sarkozy, que promoveu os contatos na qualidade de presidente rotativo da União Européia (UE). Ele se apresentou ao lado de Saakashvili em uma coletiva de imprensa.
Seis pontos propostos, cinco e meio aceitos
• Não uso da força;
• Cessação definitiva de todas as hostilidades, para passar de um cessar-fogo provisório a um definitivo;
• Livre acesso da ajuda humanitária;
• Regresso das forças militares georgianas para o local habitual de acantonamento;
• As tropas russas devem retirar-se para o local onde estavam antes do início do conflito;
• Abertura de conversações internacionais sobre o futuro estatuto e a maneira de garantir uma segurança duradoura na Abcasia e Ossétia do Sul.
O presidente georgiano, enfraquecido pelo avanço das tropas russas que não encontrou maior resistência, limitou-se a pedir a não inclusão, no último ponto, da expressão "futuro estatuto". A Rússia aceitou. A proposta de acordo fora negociada em um almoço – que se prolongou por três horas e meia – entre Sarkozy e Medvedev, com a participação de última hora do primeiro ministro russo, Vladimir Putin, em Moscou.
Fim das hostilidades
Antes mesmo da chegada do presidente francês à Geórgia, a Rússia anunciou o fim das operações militares em território georgiano. Medvedev, ao fim da reunião, já falava do conflito no passado. "A operação que foi levada a cabo pelo contingente reforçado de manutenção da pas terminou sua atividade. O agressor foi punido e desorganizado", comentou.
Medvedev, decretou esta quarta-feira (13) como dia de luto na Rússia pela "catástrofe humanitária" na Ossétia do Sul. No comunicado divulgado pelo Krêmlin, Medvedev expressa os pêsames aos familiares de cerca de 1.600 habitantes da Ossétia do Sul e 18 soldados das forças russas de paz, mortos em cinco dias de combates com as tropas georgianas. A ONU avaliou em 100 mil o número de refugiados pelo conflito.
A nota acusa a Geórgia de atacar ilegalmente a Ossétia do Sul no último dia 8, violando os acordos existentes e a Carta da ONU, ao ocupar essa região e provocar o "extermínio da população civil". "Desta forma, foi cometido um genocídio do povo da Ossétia do Sul e a cidade de Tskhinvali (a capital da região) e outras localidades foram praticamente destruídas, o que causou uma catástrofe humanitária na Ossétia do Sul", indica o comunicado.
Em Tbilisi, partidários de Saakashvili voltaram a se manifestar em apoio ao presidente, enfraquecido pelo desfecho do conflito. Com cartazes em inglês onde se lia "Parem a Rússia", destinados à mídia ocidental, os manifestantes hipotecaram solidariedade ao presidente, considerado o mais pró-Ocidente do "cordão sanitário" que os Estados Unidos e a Otan buscam criar em volta da Rússia.
Já a opinião pública russa apoiou a ação das tropas de seu país, segundo pesquisa feita pelo instituto independente Levada. Apenas 2% disseram que simpatizam com a causa da Geórgia, 71% apóiam os ossetos e 21% afirmam não sentir simpatia por nenhuma das partes do conflito. A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de agosto, com entrevistas de 2.100 pessoas.
Ponto para a Rússia, e contra Saakashvil
Os analistas, mesmo na mídia ocidental que cerrou fileiras em torno da Geórgia, coincidem na conclusão de que a Rússia se fortaleceu, como potência regional capaz de impor sua vontade. Os EUA viram-se constrangidos a declarações de insatisfação do presidente George W. Bush e de sua secretária de Estado, Condoleezza Rice. E a França, em nome da UE, aceitou alegremente um acordo que restabelece o status quo anterior ao dia 8, como queriam os russos.
Todos coincidem também que o grande perdedor foi Saakashvil. Iniciou as hostilidades com a operação militar na Ossétia do Sul. Possivelmente não previu a resposta rápida e musculada da Rússia, e evidentemente não pôde fazer-lhe frente. Tentou, em vão, conseguir algum apoio dos EUA que fosse além das delcarações. Sai do conflito estigmatizado pelos russos como um genocida e pelos americanos como um aliado trapalhão.
Da redação, com agências
Rússia ataca cidade da Geórgia fora da Ossétia do Sul
terça-feira, 12 de agosto de 2008
A situação na Geórgia
Contabilidade:
Enquanto os russos calculam como prezuízo a derrubada de 19 aviões, na Geórgia estima - se de 1.600 a 2.000 civis atingidos nos primeiros dias de conflito. Lá se vão seis. Apesar do cessar-fogo, continuam os ataques. A ONU estima 100 mil desabrigados. Um cinegrafista holandês, com 20 anos de carreira e dois filhos, está entre os mortos. "É uma questão 'geopolítica'. Tudo isso porque a Geórgia é bem localizada", avisam os especialistas.
domingo, 10 de agosto de 2008
samba chegou
Casa Amarela tem lugares que se freqüenta por hábito ou mais ainda "pós lei seca"" como a mercearia Nabuco, na esquina da rua com nome do patrono da Assembléia Legislativa com a rua da Harmonia. Além das picanhas na esquina dessa mesma rua com a Estrada do Encanamento.
Casa Amarela tem um movimentado centro comercial onde se vende desde tinta a eletrodomésticos, e importados que viajam do país onde acontece as Olimpíadas até aqui. Também vinis usados, massa de mandioca, flores, panelas e acessórios de cozinha
Tem cartório, vidraçaria, todos os bancos, delegacia, livraria, galerias e lojas daquelas mercadorias que alguém sempre precisa. Tudo por 1,99.
Casa Amarela tem um "sítio". O da Trindade. E um shopping, de mesmo nome, com uma loja especializada em cd's e dvd's da cena local. E uma lavanderia. Talvez mais.
Tudo isso esse aprazível bairro oferece. Locadoras? Não faz muito tempo, eu mesma tinha duas à disposição. Uma delas virou salão de beleza. Mas a outra continua ampliando sua oferta de lançamentos a cada novo fim de semana. Tem gráfica, loja especializada em celular. Tem até uma casa que, suspeito, seja lugar onde as pessoas vão para "renovar" as energias e deixar lá tudo que se compreende como "obsessão", numa rua de nome João Barbalho. Bom. Tudo isso, mais a comodidade de sediar uma das melhores escolas do Recife.
Festa de São João na referida escola é verdadeira jam session com músicos consagrados e que há pouco gravaram seus trabalhos na Europa. Ali estão, na condição de pais corujas ou assumidamente fãs da proposta de festa junina, que celebra ninguém menos que o rei do baião.
Casa Amarela tem tudo isso, e ainda tem loja com especiarias indianas. Incensos, bijouterias, jardins em miniatura, cristais, baguás, e outros facilitadores da circulação do i ching pela casa.
Agora tem também uma loja de vinhos e especiarias gastronômicas importadas com direito a self-service, cafezinho e doces especialmente preparados para o buffet de extremo bom gosto.
Casa Amarela ainda não tem um cinema - e olha que já teve dois: Rivoli e Albatroz - mas isso não deve demorar muito para se resolver de outro jeito... Tem uma mega-loja de produtos para festas e que, embora ainda ruim no atendimento, oferece coisas que - exceto ali - só se encontra na rua das calçadas e arredores, famoso "vuco-vuco" do centro do Recife.
casa amarela em frente ao Mercado que, supõe-se, deu origem ao nome do bairro
Não sei se sabem mas ganhou esse nome graças a idéia de um português de pintar na cor amarela a própria casa que ficava bem em frente ao terminal do bonde da linha vinda de Olinda e Recife Antigo.
Tudo isso mais uma vizinhança adorável. Já eu, que moro, até então, nesse (repito) aprazível bairro, tenho uma família que quando se junta é de uma afetividade e celebração que merece toda minha atenção, gratidão, Amor e respeito.
Por motivo de celebração do dia dos pais, a casa se enche de tios e primos, tias e primas, avó, bitio e bitia... de um jeito que eu nunca vi por aí. Pelo menos dois violões conectados num amplificador e um cavaquinho! Pandeiro e umas três ou quatro pastas com partituras bem organizadas, além das revistinhas com as cifras das mais variadas correntes musicais.Samba é o gênero preferido dessa turma. De vez enquando rola Beatles ou MPB tipo Ben Jor, Roberto "Velha Guarda" Carlos e Gilberto "que foi-Ministro" Gil. E ninguém abre mão da alegria de tocar uma do Pixinguinha. Elza Soares, Jamelão ou Gonzaguinha. Isso tudo rola depois de uma coleção de saladas, tira-gosto, camarão ao alho e óleo, amendoim, ovo de codorna e bolinho de bacalhau.O almoço é um desfile de lombos, saladas e gratinados do próprio peixe popularizado pelos portugueses - devidamente dessalgado - em posta alta. Uma delícia. A cantoria só é interrompida pelo café com bolo de rolo ou de laranja com cobertura de chocolate. E haja ceder ao pecado da gula. Nem um dos outros pecados, pelo menos nesse dia da semana, tem vez no cantinho da gente em questão. Uma verdadeira "Festa de Babete"!
A verdade é que ninguém, nem os mais tímidos ou comedidos - até racionais ou "menos atrevidos" - resiste a tanta música e celebração do "cantar a vida". Energia renovada para pedir licença e "ir à luta".
sábado, 9 de agosto de 2008
Tv à distância
que ganhei
olho por uma telinha de nada
E seu rosto bonito não
está juntinho do meu
É de cortar o coração
TVejo e posso tocar não
Vidrotela de ingratidão
Domingo, segunda, terça,
Quarta, quinta, sexta,
Dias sem graça nenhuma,
Quedo-me na mesma distância
Nem dá para dizer
com pouco mais de vontade
"vem cá" de brincadeira
porque escapa uma verdade
Como venho sonhando
contigo sem perceber
E aceito sem vaidade
Aliás, esqueci até o que ia
Fazer quando cheguei aqui.
Era para dizer de outro jeito,
Dizer tudo de bom
Quem vem me acontecendo
Se fecho os olhos e adormeço
MPego pensando e ouvindo você
Diferente de tudo mesmo!
Aí, perco o viés, falo ao revés
Fico reclamando uma vontade
Não digo dos sonhos, do encanto
Você é "inincontrável", sabia?
DVDe ser mesmo bem reproduzido
Pelo talento e pelas belas frases
Como só lembrando.
Fico olhando fotos,
Links, post no melhor caso.
Oh contrariação,
É de fazer chorar,
É sim, claro que é.
Consolo mais não
TVejo em cortejo,
O violão na mão,
E você? me vê, vê não...
Estou até em muitos lugares:
Mas aí, por exemplo, não
Daí você vai e diz para segurar:
Avisa que chega já...
Chega mesmo, se eu não vou
Vem tu pra cá visitar!
Então diz para mim.
Fala e me consola:
Quanto tempo
Esse tempo demora?
Ou se é CDo ainda para ouvir
você cantar enquanto faço
"os cachos dos teus cabelos
anéis para os meus dedos"
É simples, diz um "sim"
para essa cidade
E vem ter aqui comigo
MDeixa ver a Aurora
De novo, contigo!
estação
acontece que
a primavera
vem vindo.
madrugada ou não
o inverno passa
é tempo, agora
é de imediato
belas imagens
boa freqüência
sintonizo lassa
astral bom
uma boa idéia
tudo bem vivo
estava escrito!
Deus abençoe porque
o riso me vem até
se estou dormindo
acordada, então!
o murchinho dos dedos
vai passando ...
aos pouquinhos
chuva só lá fora
aqui dentro sinto
mais nem um friozinho.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Causas e razões das ilhas desertas
Deleuze tratou também de observar a formação das ilhas. Em seu tratado sob o tema, que consta do dossiê Gilles Deleuze e Félix Guattari explica o espanto que nós provoca compreender a natureza e suas lógicas:
"Os geógrafos dizem que há dois tipos de ilhas. Eis uma informação preciosa para a imaginação, porque ela aí encontra uma confirmação daquilo que, por outro lado, já sabia. Não é o único caso em que a ciência torna a mitologia mais real e em que a mitologia torna a ciência mais animada. As ilhas continentais são as ilhas acidentais, ilhas derivadas: estão separadas de um continente, nasceram de uma desarticulação, de uma erosão, de uma fratura, sobrevivem pela absorção daquilo que as retinha. As ilha oceânicas são ilhas originárias, essenciais: ora são constituídas de corais, apresentando-nos um verdadeiro organismo, ora surgem de erupções submarinas, trazendo ao ar livre um movimento vindo de baixo; algumas emergem lentamente, outras também desaparecem e retornam sem que haja tempo de anexá-las."
Forças se opondo em seus propósito e natureza. Deleuze tira uma lição clara de tudo isso:
"Esses dois tipos de ilhas, originárias ou continentais, dão testemunho de uma oposição profunda entre o oceano e a terra. Umas nos fazem lembrar que o mar está sobre a terra, aproveitando-se do menor decaimento das estruturas mais elevadas; as outras lembram-nos que a terra está ainda aí, sob o mar, e congrega suas forças para romper a superfície."
Depois avança, para posicionar neste cenário "o homem", naturalmente supondo sua escrita inclusiva dos gêneros, está dispondo-nos na compreensão de ser humano:
"O impulso do homem, esse que o conduz em direção às ilhas, retoma o duplo movimento que produz as ilhas em si mesmas. Sonhar ilhas, com angústia ou alegria, pouco importa, é sonhar que se está separando, ou que já se está separado, longe dos continentes, que se está só ou perdido; ou, então, é sonhar que se parte de zero, que se recria, que se recomeça."
www.interpoetica.com/dacordafelicidade
Ocupam-me as coisas divinas e as menos "avançadas" - para usar palavra branda e conceito moderno. Andei pelas ruas, outro dia, escolhendo: qual delas irá "me salvar". São todas minhas, eu sei. Não caíram do céu ou brotaram do inferno. Eu e minha cabecinha tão criativa fomos buscá-las. Cada uma. E quando digo isso é uma a uma mesmo!
Despertar sozinha ao brotar do dia, dá nisso. Sem qualquer humor, somente com simplicidade, eu digo: "não, não será um remédio para enxaqueca ou dores de estômago. Muito menos para os ânimos...". Sim, se eu fosse afeita a leite, seria um copo dele morno com chocolate. "No capricho". O que quer dizer: “com barulho?", do liquidificador. "Sim". Para os meus filhos é simples assim! Ficou famosa entre meus amigos a frase-despertar da menininha de um ano apenas, reinando entre adultos numa casa de praia, em final de semana: "Quero lete!".
No meu caso, nunca consegui apreciar tal bebida. Exceto bem quente, nunca morna. E digo mais, com sal e manteiga. Acompanhada de torradas. Jamais pura ou com açúcar. Sinto de imediato a náusea. E, sim, "é de corpo inteiro", Clarice. Santificado seja esse despertar. Vou confessar que o primeiro destino de um movimento meu se põe a pequena distância da cama. Trata-se de um botão. O play.
Música! Até chegar ao fogão e um breve café com tapioca, não abro mão de uma voz suave ao pé-de-ouvido. Depois de cumprido esse ritual estou pronta para todas as estações. Ouvirei a voz de vários "diabinhos" dizendo dos outros, e em boa parte de si mesmos... Estou pronta para tudo. Como ler Silvina Ocampo:
"Tens cuidado: se elegeres mais coisas do inferno que do céu, iras talvez ao céu, do contrário, se eleger mais coisas do céu que do inferno, corres o risco de ir ao inferno, pois teu amor pelas coisas celestiais denotará mera concupiscência. As leis do céu e do inferno são "voláteis". Depende de um ínfimo detalhe que vás de um lugar a outro. Conheço pessoas que por uma chave girada numa gaiola de vime foram ao inferno e outras que por papel de diário ou um copo de leite, ao céu".
Corta. Passo seguinte: vou ao teclado, lembrando de um céu de estrelas sob meu olhar que deita em direção ao rio. São luzes, de uma cidade que adormece. Em paz. De volta às ruas, não me abandona a lembrança do edifício da rua que tem nome de “um novo despertar”. Para mim passou a existir - como já havia a expressão “vamo’ pras olindas” - “vou te levar pra Aurora”! Busco nova sintonia, indo sempre em frente e – vez por outra - para o alto.
“Lembro - me claramente do meu olhar fixo no balão colorido enquanto ganhava os céus. De como fui subindo junto com ele, levitando, até que ele parou por instantes, preso na cadeira mais alta da roda-gigante e depois seguiu sua viagem. Era finalzinho de tarde e estava no parque como tantas outras crianças que ostentavam seus balões de gás hélio. Enquanto o meu, havia se perdido. Eu havia deixado escapar... O adulto que me acompanhava ainda tentou consolar minha perda com outros brinquedos coloridos, jogos, algodão doce - também cor - de - rosa - até uma maçã do amor. Igualzinha a da Branca de Neve...”
Não lembro quando descrevi essa cena, mas lembro perfeitamente do sentimento que tive naquele momento da minha infância. Como é curioso o que a memória escolhe lembrar. Gostaria de poder perguntar a Silvina Ocampo se essa é uma lembrança que me levaria ao céu ao inferno. Afinal, memórias da infância são o que somos. E cada pessoa é mesmo uma sinfonia muito particularmente estranha a qualquer outra, por mais que duas delas se encontrem e estejam bem certas de que são até parecidas...
Desafino. Ah, sim. Quem não desafina? Mas me lembro bem de detalhes preciosos como uma mão trêmula ou um trejeito no canto da boca. Um pé que se mexe. Gostar de detalhes nem sempre salva. Ou absolve. Apenas excede a nossa capacidade de receber. Lidar com tudo que está ao redor já foi até fácil para mim. Fui criando canais, recebendo informações e fazendo-as circular por “linhas” alternativas de compreensão dos fatos. Círculos concêntricos dos sentimentos que estão por trás de cada gesto simples como tirar da mesa a carteira de cigarro. Ou do bolso da calça a chave do carro. Não quero ser condenada por observar tanto, mas não consigo desligar essa “tomada”... A cada nova investida do meu olhar suave sei que posso desconectar. Confesso, porque minha rede anda até firme ultimamente.
(agosto de 2008)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Amigos bons e questionadores do próprio tempo
Não. Alguns amigos que temos "não são careta", não. Diz um camarada que deixou de ser menino e que tão logo torna-se responsável por um.
O amigo em questão faz parte de um grupo que vem estudando, já há algum tempo, as linguagens utilizadas no cinema. E a chance de fazer parte do grupo está me fazendo avançar muito.
Por exemplo, saber sobre a "chatice" de Deleuze. Quando investiguei o autor entendi apenas a coragem dele escrever sobre o desejo e os movimentos que provoca. Fiquei com o óbvio. Um elogio. Já o amigo-professor do grupo reparou n'outro detalhe. E transmitiu.
Não li o livro ainda, mas a rede me conta que A Imagem-Tempo trata da "necessidade de arrancar dos clichês cinematográficos algo mais que sua verdade aparente". Meus amigos lembram que não é somente isso. Ou que a ênfase não é exatamente assim na "trajetória" a cumprir página por página do livro.
Que "nesta obra, Deleuze propõe uma autêntica reeducação do olhar, à luz dos conceitos filosóficos formulados por Bergson a propósito do movimento, do tempo, da duração e da imagem". Tá, Henri Bergson a gente sabe se interesssou inclusive pelo estudo do riso, ainda em 1900.
E mais, "que Deleuze ancora todas as suas idéias em exemplos concretos, fazendo desfilar diante dos olhos do leitor imagens de clássicos dirigidos por grandes mestres, como Chaplin, Herzog, Antonini, Godard e Visconti". Hum... não é que assim soou até mais interessante!
Isso meus amigos não detalharam. Nem foi preciso. Quem assim fez, como está, em aspas, queria me convercer a comprar o livro. E não apenas a lê-lo.
O mundo melhor enquanto sobram experiências e boas provocações. O bom professor é aquele que permite ao aluno o "espaço" necessário até que surge nele a curiosidade. Quantas vezes fui "tragada" por idéias prontas, como às vezes ainda faço com a nicotina e o alcatrão do cigarro.
Não, não quero mais "fumar" essa e outras idéias. Prefiro absorver alguns fragmentos do pensamento Deleuziano. Por exemplo a compreensão fina que "as imagens que mostram que o cinema é o espaço por excelência para a análise das complexas relações entre passado e presente, memória e acontecimento".
Não. Não precisaram repetir, ontem, para mim, o óbvio (já que estamos nessa e não naquela época) : de que a "câmera funda uma consciência que se define não pelos movimentos que é capaz de captar, mas pelas relações mentais e psicológicas nas quais é capaz de entrar".
E não é só isso. Antes é preciso entender o quanto Deleuze precisou ser chato! Essa noção não é sempre que dá para capturar numa resenha de livro. Seja ela bem ou mal alivanhavada.
Bom, às vezes ser sincero é mesmo apenas ser mais simples: tipo "Ao mesmo tempo livro de filosofia e livro de cinema, A Imagem-Tempo é uma obra fundamental para se compreender que, longe de viver sua decadência, o cinema é uma arte inesgotável". Frase que também registra o sentimento de uma época. Que já foi. Os amigos ficaram.